Como o trauma pode influenciar na ansiedade?
Você já se perguntou por que certos momentos do seu dia parecem mais difíceis do que deveriam? Por que, mesmo quando está tudo "bem", seu corpo continua em alerta? A resposta pode estar em algo que muitas vezes passa despercebido: o trauma.
Trauma e ansiedade: qual a relação?
Quando falamos em trauma, muitas pessoas pensam apenas em grandes eventos, como acidentes ou perdas. Mas o trauma também pode ser silencioso: uma infância marcada por insegurança, relações instáveis, episódios de rejeição ou críticas constantes. Tudo isso deixa marcas.
Essas experiências moldam a forma como nosso cérebro reage ao mundo. E uma das reações mais comuns é a ansiedade.
Trauma não é só o que aconteceu com você, mas o que aconteceu dentro de você como resultado disso.
O que acontece no corpo?
Quando vivemos algo traumático, nosso corpo entra em estado de alerta. E mesmo depois que o perigo passa, o sistema nervoso pode continuar reagindo como se ainda estivéssemos em risco.
Essa hipervigilância se traduz em sintomas como:
- Preocupação constante e excessiva;
- Sensação de que algo ruim vai acontecer;
- Dificuldade em relaxar;
- Medo de perder o controle;
- Evitação de situações que despertam insegurança.
Muitas vezes, essa ansiedade tem raízes em experiências passadas não elaboradas emocionalmente.
E nas crianças e adolescentes?
O trauma infantil pode influenciar diretamente no comportamento e nas emoções. Crianças e adolescentes que passaram por situações difíceis ? como separação dos pais, bullying, negligência ou mesmo excesso de cobrança ? podem apresentar:
- Medos exagerados;
- Dificuldade de concentração;
- Irritabilidade ou apatia;
- Isolamento social.
Esses sinais, se não forem cuidados, podem evoluir para transtornos de ansiedade ao longo da vida.
A boa notícia: é possível se cuidar
A psicoterapia é um espaço seguro onde você (ou seu filho) pode entender melhor essas reações e trabalhar com elas. Com uma abordagem cuidadosa, como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC), é possível:
Identificar as origens da ansiedade;
Reestruturar pensamentos negativos;
Regular emoções;
Recuperar a sensação de segurança.
Vamos conversar?
Se você sente que a ansiedade tem atrapalhado sua vida ? ou percebe isso em alguém que você ama ? talvez seja hora de buscar apoio. O processo terapêutico pode ser um divisor de águas.
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Não é preciso esperar "piorar". Às vezes, tudo começa com uma conversa. E eu estou aqui pra isso.

